sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A PRIMEIRA REUNIÃO


Como já mencionei no primeiro texto sobre a Câmara Bahiana do Livro (em tempos para explicar, bahiana com H mesmo, está registrada assim), desafios e incertezas fazem parte e constroem ao mesmo tempo um novo tempo. Assim em minha primeira reunião de peso à frente da Câmara, na sala de reuniões da Fundação Pedro Calmom, estavam presentes o diretor da própria Fundação, professor Ubiratan Castro, o Secretário de Cultura do Estado da Bahia Márcio Meirelles, a diretoria geral da EGBA, a FAGGA eventos, produtora da Bienal Bahia 2009 e evidentemente a Câmara Bahiana do Livro. Além de representantes, secretários e gerentes da própria FPC, como Lúcia Carneiro e o amigo e escritor Mayrant Gallo. O Secretário trouxe e nos entregou um CD com todas as empresas de venda, distribuição e editoração de livros na Bahia, denotando de imediato muito boa vontade em ajudar a levantar e credibilizar a entidade. Eu, em mim mesmo, sou mais escritor do que homem de reunião, contudo me sentia preparado para discutir assuntos de fomento à leitura e política do livro. No entanto fui surpreendido com um dos meus diretores, o escritor Aurélio Schommer tomou a iniciativa e discutiu de igual para igual com o Secretário todos os caminhos, vertentes e até performances que usaremos em nossa gestão no intuito de devolver o lugar de destaque que uma Câmara do Livro tem numa sociedade. Foi uma conversa produtiva e que galgou ganhos até então não ocorridos na Câmara. De uma vez por todas fechamos nossa participação na Bienal da Bahia. Seria inadmissível ter que suportar uma Câmara do Livro de fora de um evento livresco. Estava preocupado com isso, pois as finanças ainda estão em coma e só tínhamos nosso poder lingüístico de persuasão. Mais uma vez a vitória da linguagem, do pensamento e idéias, e da boa vontade. Só os homens de forte ideologia são capazes de driblar dificuldades. Entre inúmeras decisões as que dizem respeito à Câmara são a Feira de Literatura Negra a realizar-se esse ano numa cidade do interior, provavelmente na Festa da Boa Morte em Cachoeira. Evento que ainda renderá outras reuniões. E pela primeira vez a Câmara Bahiana do Livro tem muitas chances, chances reais de representar os autores baianos na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em setembro 2009.
Mais uma vez quero chamar a atenção dos autores não associados que nos procure. Associem-se à Câmara. Aos distribuidores e editores que ainda também estão de fora ou que já estiveram associados e por um ou outro motivo deixaram de ser que repensem e nos procurem.
Emails para c.vilarinho@yahoo.com.br ou para cbalivro@terra.com.br

Carlos Vilarinho
Presidente da Câmara Bahiana do Livro

Um comentário:

  1. Aqui de Minas todo o meu apoio ao Carlos que, seguramente, trará bons frutos à literatura baiana e nordestina.Ele é um talento universal. Da Bahia para o mundo, haverá de exportar talento e alegria pelas vias da literatura. Desejaria muito colaborar com o colega e sei que o povo baiano não o deixará na mão. A responsabilidade é grande, mas a competência e o amor a arte será muito maior. Com entusiasmo tenho ele e, de sua comissão,o amigo Valdeck como grandes fomentadores culturais. Bahia das letras, Bahia dos sonhos será a bahia da Bienal dos poetas... Quem sabe por lá nos encontramos. Por enquanto é mesmo um sonho.

    Grande abraço, Vilarinho.

    Obs.: Quanto ao texto, amigo, estou selecionando.

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